...e antes que alguém se desespere e ache que a situação aqui em casa ficou de periclitância total e ache de mandar dinheiro (aliás, o que é que eu estou dizendo, meus Deus? Banco do Brasil, agência 1845-7, conta 505.459-1), eu ainda não cheguei na pendura definitiva. Felizmente, existem vantagens em ter os pais vivos e morando na mesma cidade. Meus velhos estão me dando uma força (na forma de plano de saúde e suporte nas contas de casa), e um tio filantropo, benfazejo e de salário de primeiro mundo (ele é médico nos EUA) já adiantou que deixe a conta da UnP com ele.
Já não dá pra reclamar tanto da vida.
Ah, e tem a Heleninha. A danada já saiu do hospital, e passa muito bem. Por enquanto, ela e a mãe estão na casa dos avós (avós dela (Heleninha), o que faz deles (os avós dela), pais da mãe dela (a mãe da Heleninha). Entenderam? Ah, dane-se!), até o primeiro mês passar e meu irmão ter algum tempo pra ficar em casa.
Aqui em casa tudo vai bem. Estou redescobrindo os prazeres de ser do lar (já posso até colocar na carteira de trabalho!), lavando (banheiros, pisos e louças), varrendo (pisos, varandas e quintais), espanando (móveis, livros e CDs) e cozinhando (mal e porcamente). Se algum dia algum filho da puta vier me dizer que cuidar de casa é coisa de mulherzinha, eu vou mostrar a ele um par de bíceps (com um sanduíche de dedos preso na ponta deles) burilados por horas e horas de vassoura, louça e roupa suja.
E por agora já chega...
...que tem uma quantidade inacreditável de louça na pia, prontinha pra lavar.
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