15.5.04

Silver Ring - A Segunda Virgindade
Ou: Não, eu não estou de sacanagem

Alguém visite este site, o Silver Ring Thing - Questions and Answers e me diga se eu não encontrei a mais bestial forma de hipocrisia praticada pela religião humana.

Segundo minha rápida leitura, seguida de gargalhadas abafadas e um certo sentimento do absurdo da coisa toda, eu concluí o seguinte:

  • Eles são um grupo representante de alguma seita anglicana;
  • Eles são uma espécie de AA do sexo adolescente;
  • Eles praticam a idéia não de safe sex, mas de safer without sex;
  • Os teens que participam do projeto recebem um anel de prata ou prateado, para indicar seu status de vingindade pura e absoluta;
  • Teens que já praticaram sexo antes são introduzidos ao revelador e revolucionário conceito de second virginity.

E depois a gente acha que já viu de tudo...

Raciocínios perdidos

Foi em algum momento e lugar ao longo desta semana acadêmica, mas não sei precisar bem onde nem quando.

Minha boa e velha (tá, nem tão velha assim, ela nem chegou a ver os dinossauros batendo as botas) amiga Luciana Celestino, professora de Antropologia, estava discutindo em sala uns textos de Edgar Morin - vocês sabem , estudos da complexidade, ciências cognitivas, todas essas coisas legais de estudar, especialmente se você já consumiu seu peso em Cannabis Indica ou Sativa.

O fato é que a discussão migrou para as questões de homem versus natureza, mito versus ciência e desembocou numa questão interessante, que foi a necessidade que o homem tem em ser "domesticado" pela civilização (aquele tênue verniz de sobrevivência social) para não apenas sobreviver, mas permitir que outras coisas além dele, sobrevivam.

Vamos elucubrar o seguinte: Nossa principal habilidade, além de raciocínio, é a de abstração e de reduzir elementos mais complexos e símbolos e signos, de maneira a permitir a linguagem, e posteriormente, sua representação gráfica, a escrita. O que tem isso de perigoso? De início, nada, se com esse pacote de conhecimento vierem anexos os conceitos de auto-regulação, equilíbrio ambiental (fora do sentido ecológico puro) e equalidade social. Porque o homem, através do conhecimento - e de sua perpetuação pela escrita - desenvolve ciência e tecnologia, que tornaram-se armas de sobrevivência extrema.

Sem civilização, o homem é um bicho muito perigoso. O mais perigoso da face da Terra.

Eu lembrei de quando criava cães de uma maneira mais técnica, lá pelos meus onze, treze anos. Tivemos cães que eram polêmicos à época, como Dobermans, criaturas que eram, segundo o senso comum, traiçoeiras e agressivas. Raças como o Fila Brasileiro, O Rottweiller, e o Mastim Napolitano, naquela época, tinham uma fama tão ruim quanto o Pit-Bull de hoje.

Baboseira. Os cães têm tanta capacidade agressiva quanto qualquer outro carnívoro domesticado pelo homem (incluindo-se aí o próprio), nem mais, nem menos. Tudo depende de como ele é educado ou treinado. Que é o que pode fazer dele um animal agressivo. Meu Doberman era um gato de tão manso, e já vi Rottweillers servindo de babás a crianças pequenas, suportando com uma paciência ímpar os abusos de seus protegidos. Um amigo possui um Pit-Bull que tem a mesma personalidade de um Yorkshire, sendo tão agressivo e perigoso quanto um.

E o que satanás, isso tem a ver como o homem?

Como os cães, o homem é um animal com estreitos laços sociais de grupo - uma das coisas que guiou a escolha do cão como companheiro do homem, ao longo da história e pré-história, já que ambos entendem bem os conceitos de hierarquia, camaradagem e proteção/educação da prole - e que, como o cão, tem terríveis armas embutidas em si, que, livres de adestramento, podem devastar seu grupo.

O Rottweiller é perigoso porque suas mandíbulas podem gerar quinhentos quilos de pressão sobre cada centímetro quadrado de mordida, o bastante para rasgar pele, músculo e órgãos - para não falar em ossos. Nem me perguntem sobre o mastim napolitano, cuja bocarra pode abocanhar uma cabeça humana média. O Pit-Bull foi criado em arenas do período imperial de Roma para lutar e vencer animais bem maiores, como lobos, chacais, guepardos e leões.

O homem evoluiu para derrotar qualquer coisa, incluindo todas as formas de vida, forças da natureza e - como não poderia deixar de ser - a si mesmo. Nosso um quilo e pouco de massa encefálica com alta densidade neuronal é bem mais perigosa, embora não à primeira vista, que garras, dentes, couraças e venenos.

É por iso que somos extremamente perigosos, sem os quesitos humanizantes básicos que citei no começo.

Com isso eu me lembrei de um quadrinho do Alan Moore, onde o Adam Strange combatia uma militar Thanangariana, voando nos céus de um mundo alienígena. A mulher-pássaro faz pouco de Adam, enquanto castiga o já ferido herói:

"Não sei como vocês humanos sobreviveram até aqui. Uma raça fraca, inferior, que não conhece sequer os oito preceitos básicos de combate aéreo."

Fingindo estar mais ferido do que realmente estava, ele a atrai para uma armadilha inesperada, onde ela tem uma morte lenta e dolorosa. Ele conclui, em pensamento:

"Sim, nós humanos podemos não conhecer os oito preceitos básicos de combate aéreo."
"Mas somos uns grandes filhos da puta."

 
. . . . . . .

Olhando o texto, em retrospectiva, eu acho que ele ficou um pouquinho maior que a média, e talvez não seja tão interessante para a maioria. Bem, dane-se. Até começarem a me pagar R$1,50 por post lido (não, eu não sou ganancioso), vai ser isso mesmo.

Obrigado e boa-noite.

14.5.04

Minha turma, minha tragédia
ou: Eu mereço!

Bem, como eu já falei de algumas peças mais brilhantes da minha turma, perdidos dentro da crassa neblina de absoluta ignorância, que cerca a maioria, vou aqui acrescentar mais alguns indivíduos interessantes (nem que seja pela absoluta falta de interesse que eles geram), com os quais eu vou tomando conhecimento e contato à medida em que salto de um grupo para outro durante as atividades coletivas (seminários, estudos, essas coisas).

Tem um camarada que grudou em mim (tá, podem começar a baixaria - o inferno já não me é mais tão distante, seja como local ou conceito), não sei se já passaram pela experiência. Acho que se eu tivesse uns quinze anos a menos e fosse o fodão da sala, iria adorar ter uma malta de rejeitados da evolução seguindo cada passo meu e imitando meu vestir, trejeitos, penteado, etc.

O negócio é mais ou menos por aí. O cara tem um vinte e um, vinte e dois anos, e é a mais infeliz expressão do tipo humano conhecido como bobo-alegre-tentando-parecer-escroto-e-não-conseguindo-nem-com-a-moléstia. Vocês conhecem o tipo (eu ia dar exemplos, mas ia acabar citando amigos, tem gente que não ia gostar, enfim). Depois que o cara participou de uma discusão em grupo que eu tive de carregar nas costas sem mesmo ter lido o texto (nunca aqueles anos todos de adolescência mal gastos entre livros e documentários me foi tão útil) nem nada, porque o resto do grupo, além de não ter lido o texto, também não estava nem aí pro peixe. Fiz um comentário sobre o assunto, desenvolvi um argumento, citei exemplos, fiz uma conclusão. A professora ficou surpresa (era o meu segundo dia na disciplina e ela nunca tinha visto minha cara antes), elogiou, coisa e tal.

Era o que bastava. Agora todo estudo ou trabalho em grupo é "Petras, venha pro nosso grupo", "Petras, vamos fazer este trabalho", "Petras, tenha um filho com..." - ops! - Isso não teve ainda não.

De qualquer maneira: o camarada (como diria Yuri) é até inteligente, consegue juntar A+B e chegar a C, lê os textos dados e coisa e tal. Mas é muito... Deixem-me encontrar o termo sócio-cultural correto...

Pombão.

Pronto, é isso mesmo. O termo, imortalizado em minha pré-adolescência, indica seres (geralmente do sexo masculino) que possuem razoável capacidade intelectual, mas que não têm nem dez centavos de escrotice - mínima que seja para a perpetuação da espécie - em sua personalidade.

Aí fica difícil. Mas sempre se pode argumentar legítima defesa ou erro de julgamento: "ele pulou na frente do carro - eu juro!" ou: "Eu achei que ele estava se engasgando, e tentei fazer uma manobra Heimlich para ajudá-lo. Mas como é que eu ia saber que a manobra não era com as duas mãos no pescoço?"

Ah, uma baladeira...

13.5.04

Mais poesia sem sentido

Como eu estava me sentindo aborrecido comigo mesmo hoje (faltou um professor, a outra aula foi um saco por causa do resto da turma, que insiste em manter seu QI na casa do 32), eu resolvi, só pra sacanear os outros, postar uns poemas velhos.

Todos são fruto de uma adolescência desperdiçada, e talvez muitas batidas de cabeça em postes depois de noites mal-dormidas sob o efeito de substâncias que é melhor nem citar aqui. Bem, lá vai:

 

Alvorada

O correr
Entre arbustos molhados
Não é um presságio de salvação.
Tampouco
O rufar dos tambores
E a alva manhã.

O troar dos disparos
Perfurando o ar
A pele
E o muro.
Você pode ouví-lo?
O seu coração parece bater
Bem mais rápido

Agora

Você não pode mais ouví-lo
Seu coração
A ordem
O grito
As balas
Agora.

Acorde.
Está na hora.

 

Após o Dia Seguinte

Já não importam mais
Os dias & semanas
Se os relógios já pararam
Os carros e as luzes
Quedaram em sono profundo
E as imensas cidades
Do Leste & Oeste
Estão todas mergulhadas em suas mantas de trevas.

Olhe
O sol em eterno crepúsculo
Ao meio-dia.
Nossas roupas como bandeiras
No esqueleto das árvores
E a tua dança nua
Invadindo a grama seca.
Nem o branco dos teus cabelos
(os meus já se foram, todos)
Importa neste dia.

Cante.
Não há um amanhã pelo qual sorrir.
Mas nosso choro já secou
Há tanto tempo que eu nem sei
Se houve uma primavera antes desta
Estação cinzenta.

Venha.
Vamos sonhar uma última vez
Alcançar as alturas com penas
De Gaivota & Falcão.
E que este amanhecer moribundo
Não derreta a tênue cera
que liga as asas
da nossa imaginação.
Venha.

 

Freedom

As we walk
through the
bars,
the hanging
chains,
the corroted
walls,
we trip to a land
of will unbound,
unknown
only of the
shadow,
the opressive
weight
of the hanging
cage
over us.

 

The Movement

It walks over
a dream stairway
fundated on bones,
Dead sons of
somebody’s mothers.

Screaming freedom
and revolution
as soldiers;

— braggarts —
they all are:
in its march
under the rattle
of the
heart drum.

11.5.04

Cosplay

Eu sei que quase todo mundo aqui curte mangá (pelo menos o Gabriel, Java, Eduardo, Pablo, Neílson, Vanessa... por aí vai.), mas talvez nem todo mundo curta Cosplay (que satanás é isso? Vai pesquisar, ignorante!). De qualquer maneira, tem dois sites legais: o Cosplay.com e o Fantasy Props. Vale a pena visitar. Cliquem sem medo, que todos os meus links abrem em novas janelas (que webdesigner de merda eu seria se não fosse assim?).

Sobre primeiras impressões...

Eu nunca fui de julgar alguém pela primeira impressão - talvez temendo que façam o mesmo comigo - mas acho que foi o que acabei fazendo com minha turma da UnP.

Bem, nem todos se salvam; contudo, os que eu achava mais irrecuperáveis e destinados a mostrar orgulhosamente seu burrículo (o neologismo é do Eduardo) com o selo de aprovação do papai a fim de conseguir emprego (e não trabalho) após a obtenção do diploma, foram os que mais espantaram hoje.

Mas vamos por partes, como diria Jack, o Estripador.

Hoje foi aula de Direito e Cidadania. Apresentação de um trabalho que visava obter uma visão de diferentes classes sociais sobre direitos e deveres do cidadão, o que é cidadania, etc. O de sempre. Tudo baseado em entrevistas feitas com pessoas de diferentes idades, classes sociais, níveis de instrução e por aí vai.

Quando eu achava que a discussão ia terminar em uma rasa mediação entre brincadeiras pueris sobre as respostas e a natureza dos entrevistados, o que se sucedeu foi uma agradável (e olha que razoável praquele povo já seria MUITO) dialogia entre as diversas visões da cidadania brasileira.

Me espantaram em especial:

o Pitboy gostosão - sabem quem é o tipo, né? Alto, forte, roupa da moda, celular de última geração pendurado na bermuda que custa o que eu ganhava em um mês. O cara que, no antigo segundo grau, comia todas as menininhas da sala (tá, eu era nerd e não também não perdoava ninguém, mas era a ETFRN e os tempos eram outros), que, junto com sua malta de playboys jiu-juteiros aterrorizava os nerds amedrontados (menos o papai aqui, que sempre teve 30 quilos, 15 centímetros e duas gradações de judô a mais que seus companheiros de sala de aula) das redondezas. Pois é, o cara simplesmente lançou colocações inteligentes, uma crítica simples mas bem-humorada sobre a relação entre as respostas dos entrevistados e até rebateu - de maneira correta e adequada - a crítica de uma colega sobre seus comentários.

Sabem aquela patricinha de alta roda? Não, eu falo de alta roda MESMO, que só sai com filhas de senadores da República pra cima (prefeito, vereador e deputado, pra ela, é coisa de pobre. Um governador ainda passa. Bem longe, de preferência)? Pois é, vestida num conjuntinho jeans black denim e sandalinhas curtas combinando, adornada de uma constelação discreta de brilhantes verdadeiros (mas sem muito ouro, que isso é coisa de pobre!). Ela mesma. Uma verdadeira intelectual de direita, direitíssima, retrógrada, ferrenha, acirrada, herdeira intelectual legítima de Roberto Campos, mas ainda assim, pontuando suas posições com a mais perfeita lógica cartesiana acrescida de pseudo-noções de retórica da complexidade. O queixo foi bater sei lá aonde. Deu vontade de estrangular (não sem antes citar os seus erros catedráticos sobre a ordem social brasileira e seus lugares-comuns sobre a política da esquerda vigente), mas com muito respeito.

Por último, a patricinha-mor da sala, poderosa, anabolizada, (siliconada ainda não, mas um dia ela chega lá), vestida pra matar, ferir e apreender, com o cabelo em eterna escova e brincos que combinam com o cinto que combina com o salto alto de quinze centímetros (juro por Deus, qualquer um que vocês quiserem), que combina com o sobre-tom da calça colante que combina com a mini-blusa de seda fazendo parzinho com o colete de alguma marca sombria da moda nova-iorquina estilo casual-sofisticado. A desgraçada abre a boca pra comentar sobre a terceira questão, que versa sobre os direitos fundamentais do homem e do cidadão, e solta uma apreciação clara e surpreendentemente correta sobre a situação de desinformação das classes sociais menos favorecidas sobre seus direitos adquiridos e (supostamente) invioláveis.

Assustador.

Afinal de contas, esse curso vai ser mais bem divertido que eu pensava.

Endereço oficial

Finalmente, quando formos mandar alguém para a casa do caralho, já temos endereço, CEP, o caralho a quatro (literalmente!)

 

 

Isso é que é dia das mães!

Vocês vão me perdoar, mas essa eu não podia deixar passar...

 

 

Coisas de quem não tem o que fazer

Sim, mas continuando o mal-falar do blog alheio...

 

Tem um negócio engraçado (não é ha-ha engraçado, mas engraçado, mesmo assim, como diria o nosso saudoso amigo Cláudio) no blog da Lucy - eu só fui lá uma vez, não deixei comentário, não coloquei o link no meu blog, enfim, eu ignorei descaradamente a desgraçada de todas as maneiras, e ainda assim ela continua comentando aqui, na maior cara-de-pau! Tanta insistência, teimosia e marcenaria facial finalmente recebe seu prêmio, e aqui está: coloquei o link, logo depois do *risinho abafado* Milorde.

Agora, eu só começo a comentar no blog dela depois que a Lucy colocar umas letrinhas de vergonha nos posts (que nem todo mundo aqui tem visão 20/20) e PELOAMORDEDEUS, sem a %$#@&*! do SUBLINHADO em TODO o texto.

Fora isso, o visual do blog é bonito. Graficamente poluído, mas bonito.

Enfim, em casa

A Thati já está em casa, como eu já postei anteriormente, e hoje à noite eu fui visitá-la. Fora a saudade visceral que corrói a nós dois, ela está bem. Adaptando-se à dieta e medicação. Um pouco de azia, do início da dieta pastosa (açúcar zero, gordura zero, tempero zero), e um pouco de mau humor, que venhamos, e convenhamos, é típico de qualquer gordo privado de suas necessidades mais vitais.

Na verdade, estou espantado que ela, em plena crise de abstinência de guloseimas, não tenha pulado no pescoço de alguém, dado um mata-leão, uma baiana e uma voadora (não exatamente nesta ordem) e ido fritar uns bolinhos de risoto com charque.

Suas primeiras papinhas de fruta deram um pouco de azia, como eu já disse, mas que só deve perdurar até o segundo ou terceiro dia da dieta. Depois o corpo se acostuma.

Na saída, o médico alertou-lhe cuidado: se o cálculo (fonte provável da dor lancinante do sábado retrasado) não tivesse se manifestado logo, em um ou dois dias, o abcesso teria levado ela a um óbito seguro.

Os remédios são caros pra cacete (R$ 70,00 por três antibióticozinhos que mal dão pra sete dias! Vou ser droguista!), e sem trabalhar, ainda por cima - ainda bem que os nossos pais estão podendo segurar as pontas.

Enfim: as coisas estão caminhando para melhor (acho que eu já disse isso num comentário, mas que diabos, sempre se pode repetir), e já se pode respirar aliviado.

Novamente, obrigado a todo mundo pela força e pela presença, seja ela física ou virtual.

10.5.04

A filha pródiga...

...à casa torna. Bem, na verdade, ela voltou temporariamente à casa dos pais, já que ela precisa de supervisão constante (nunca se sabe), pelo menos até depois da cirurgia. Ela foi liberada hoje, às 17:00h, juntamente com uma penca de medicamentos para continuar o tratamento de antibióticos que ela começou no hospital.

O tratamento dura sete dias (eu sei, eu sei, parece conta de mentiroso), e após esse período, ela irá consultar-se com seu gastroenterologista para (provavelmente) um novo tratamento e marcar a data da cirurgia (que deve ser dentro de dois meses).

Thati está bem mais feliz (obviamente), especialmente pelo fato de não ter mais um tubo de soro acompanhando cada movimento seu. Engraçado como o simples fato de tomar um banho parece uma coisa nova e especial.

Assim, se alguém estiver pensando em fazer uma visita ao hospital, é melhor esperar dois meses, pois é quando ela terá que baixar novamente ao mesmo para fazer a cirurgia. Até lá, muito descanso, dieta pastosa e líquida e renovações do atestado médico para dispensa do trabalho.