Neste último domingo, 19 de dezembro, foi o aniversário de nossa querida amiga Luciana, que para não fazer pouco, interditou a Cidade da Criança e contratou algumas bandas locais para entreterem seus amigos íntimos (cerca de cinco mil deles) e ainda contou com a presença de Zeca Baleiro, que fez questão de comparecer.
Sensível como ela só, Luciana aproveitou para arrecadar alimentos para sua instituição de caridade favorita, e requereu que ao invés dos habituais presentes, os convivas trouxessem dois quilos de alimentos para aquela gentinha necessitada de sempre.
Resumindo: a festa foi quase um sucesso. Infelizmente, chegamos à conclusão que a Cidade da Criança não é adequada para este tipo de comemoração, e no próximo ano teremos que encontrar lugar melhor. Poucos banheiros, muita gente, muita criança berrando e pulando e não morrendo ao cair dos brinquedos do parque, apesar dos nossos mais sinceros esforços. Uma tristeza.
O primeiro show não foi lá essas coisas. A cantora cujo nome eu graciosamente esqueci até que não é uma má intéprete, mas nas palavras de minha comadre Raimunda, "não fede nem cheira". Prefiro Thatiane em voz & violão.
Na sequência, a banda Perfume de Gardênia, também conhecida como Gipsy Kings cover, fez uma apresentação pra lá de cansativa, embora tenha tocado clássicos como a versão em portunhol de My Way, Loirinha e outros que não é bom nem lembrar. Só faltaram as maracas para acompanhar. Vejam o registro visual da noite no folotog de Thati.
Terminamos a noite na pizzaria Forno de Lenha, que tanto tem um rodízio de Pizza, como de refrigente e chope. Embora Thati tenha praticado a abstinência parcial, e comido coisa de seis fatias, eu passei por um momento de privação dos sentidos e quando recobrei a consciência, já tinha devorado dezoito fatias de variados sabores (NÃO comam da pizza mexicana, a menos que tenham uma perversão especial por massa, queijo, milho e ervilhas) e cinco refrigerantes.
O resto da madrugada foi passado entre goles de bicarbonato e idas estratégicas ao banheiro. É o que dá esse papo de regime. O estômago perde o hábito de digerir aquelas quantidades pantagruélicas de alimento gorduroso que eram tão lugar-comum em meu passado quase recente.
Enfim.
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