Consegui deixar muita coisa para trás.
Em especial, consegui terminar o maldito site dos infernos - que aliás, ainda falta ser publicado, mas aí já é um problema do meu cliente, que terá que arcar com os custos de hospedagem/domínio, e no momento, está indeciso sobre qual servidor é mais barato... Como se o meu serviço já não tivesse sido barato o bastante. Mas enfim.
Uma segunda coisa que terminou foi o semestre letivo, embora eu não tenha ansiado por isso. Ir à aula é algo que sempre me fez sentir melhor - praticamente o equivalente de 500g de chocolante branco com recheio crocante ou uma ida ao cinema.
Mas foi bom terminar esta etapa. Agora, são só mais dois anos até a conclusão do curso - e vocês podem se perguntar "apenas? São dois anos INTEIROS! Setecentos e trinta dias! Dezessete mil, quinhentas e vinte horas! Um milhão, quinhen - vocês pegaram a idéia... O que diabos ele está fumando e por que não oferece a ninguém?" A verdade é que cada mês, cada dia, cada aula, é para mim como recuperar um pedaço da minha vida, ou pelo menos o que ela poderia ter sido, se eu não tivesse largado o curso de Comunicação na UFRN em 97. Já se vão dez anos desde que passei naquele fatídico vestibular em 94. E eu fico às vezes matutando como seria esta vida se eu houvesse prosseguido, apesar de tudo o que acontecia então.
Provavelmente seria alguém muito diferente, e certamente não teria passado por muitas boas experiências que tive ao longo do caminho, que acabaram por me tornar em quem sou. E quer saber? Eu gosto de quem sou. Certo, talvez eu seja o único (tá bom, Thati, eu não sou o único), mas já é o bastante. Pelo menos eu tenho amigos que falam mal de mim.
Vou colocando a vida nos eixos. Revendo os amigos que eu às vejos relego ao descaso por achar que eles já têm problemas o bastante sem terem que me aguentar falando sobre a obscura inevitabilidade do destino como um laborioso caos fragmentado que se alterna em padrões superimpostos de microordem sobre a trama coesa da realidade.
Viu só? Eu fiz de novo.
De qualquer maneira, estamos de volta. Espero que isso não vá incomodar muita gente, por que eu já estou quase me acostumando a aceitar o fato de que tem gente no mundo que não gosta de mim. O perigo vai ser quando eu começar a gostar disso.
Saludos amigos!
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