3.5.04

Doença na família

Gente, são dez horas da manhã de segunda-feira e eu estou parando pela primeira vez na frente de um computador desde sábado. Aliás, desde sábado, é a primeira vez em que eu estou parando.

Bom, pra quem ainda não sabe, minha dileta e amada companheira, cara-metade e amada-amante - Thatiane -, foi internada às pressas na tarde deste sábado último com intensas dores abdominais, que foram logo diagnosticadas como Pancreatite Aguda. Dois exames de sangue e uma ultra-sonografia depois, a confirmação foi definitiva e ela começou o tratamento.

Infelizmente, como ela tem uma intensa alergia a vários tipos de componentes de analgésicos mais potentes, com o AS, ela fica limitada a receber tratamento contra dor baseado em compostos como o paracetamol e similares (que, eu devo acrescentar, são BEM menos efetivos).

E já que a inflamação causada pela pancreatite não foi das menores, a ação dos analgésicos foi bloqueada por um longo tempo, até que os antibióticos começassem a fazer efeito e permitissem a ação dos supracitados medicamentos.

No total, foram dezesseis horas de dor intensa: das 18:00h do sábado às 10:00h do domingo. Ou seja, nada de sono e nada de descanso. Em compensação, ela passou a maior parte da tarde e da noite do domingo dormindo, bem mais aliviada.

Houve uma provação nova no domingo, que foi a colocação de uma sonda estomacal - um impressionante feito de tortura médica que consiste em inserir um tubo plástico pelo nariz até o estômago, drenando seu conteúdo (suco biliar concentrado) para uma bolsa plástica, reduzindo as chances de gastrite e - sabe Deus! - úlcera. Levamos também em conta o fato de que ela é pré-diabética e está de dieta zero: nem água! Qualquer aumento de acidez no estômago faria um estrago só comparável (a nível de dor) à própria pancreatite.

Apesar de todo o desconforto causado pela sonda, alimentação intravenosa, monitor de pressão, dieta zero (havera coisa pior para um gordo?) e o proórpio fato de ter que ficar uma semana num hospital (coisa que Thati abomina mais que a própria morte), ela reconhece - é bem melhor que a dor constante e incapacitante do sábado para o domingo.

Ela deve manter o tratamento e a internação durante toda a semana, só recebendo alta, provavelmente, na próxima segunda-feira.

Agradecemos antecipadamente os telefonemas e mensagens e envios de pronta recuperação dos amigos, companheiros, colegas e associados, mesmo os que não tiveram a oportunidade de fazer uma visita (o que é perfeitamente compreensível - um hospital não é exatamente um lugar dos ais agradáveis, e nem todos têm tempo disponível ultimamente).

Ah, e posts, esta semana, só quando eu voltar a dormir, coisa que não faço desde sexta-feira à noite.

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