11.5.04

Enfim, em casa

A Thati já está em casa, como eu já postei anteriormente, e hoje à noite eu fui visitá-la. Fora a saudade visceral que corrói a nós dois, ela está bem. Adaptando-se à dieta e medicação. Um pouco de azia, do início da dieta pastosa (açúcar zero, gordura zero, tempero zero), e um pouco de mau humor, que venhamos, e convenhamos, é típico de qualquer gordo privado de suas necessidades mais vitais.

Na verdade, estou espantado que ela, em plena crise de abstinência de guloseimas, não tenha pulado no pescoço de alguém, dado um mata-leão, uma baiana e uma voadora (não exatamente nesta ordem) e ido fritar uns bolinhos de risoto com charque.

Suas primeiras papinhas de fruta deram um pouco de azia, como eu já disse, mas que só deve perdurar até o segundo ou terceiro dia da dieta. Depois o corpo se acostuma.

Na saída, o médico alertou-lhe cuidado: se o cálculo (fonte provável da dor lancinante do sábado retrasado) não tivesse se manifestado logo, em um ou dois dias, o abcesso teria levado ela a um óbito seguro.

Os remédios são caros pra cacete (R$ 70,00 por três antibióticozinhos que mal dão pra sete dias! Vou ser droguista!), e sem trabalhar, ainda por cima - ainda bem que os nossos pais estão podendo segurar as pontas.

Enfim: as coisas estão caminhando para melhor (acho que eu já disse isso num comentário, mas que diabos, sempre se pode repetir), e já se pode respirar aliviado.

Novamente, obrigado a todo mundo pela força e pela presença, seja ela física ou virtual.

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